terça-feira, 9 de março de 2010

Depressão Infantil

Segundo estudos, a maioria das pessoas ainda acredita que a criança não fica "nervosa", porque criança não tem os problemas com que o adulto convive diariamente.

Geralmente a família só é mobilizada a procurar quando para a criança quando fica evidente a depressão ou quando o rendimento escolar e a aprendizagem estão comprometidos. A depressão foi considerada a principal doença psiquiátrica do século, afetando aproximadamente oito milhões de pessoas só na América do Norte (onde são realizadas as principais pesquisas).

Embora na maioria das crianças a sintomatologia da depressão seja atípica, algumas podem apresentar sintomas clássicos: tristeza, expectativa, mudanças no hábito alimentar e no sono, dores inespecíficas, tonturas, mal estar e fraqueza, que não respondem ao tratamento médico habitual. Em muitos casos, é possível observar maior sensibilidade emocional, choro fácil, inquietação, irritabilidade e rebeldia.

São de extrema importância as mudanças de comportamento na criança, principalmente as alterações súbitas, quando a conduta da criança altera-se de modo inexplicável. Dependendo da intensidade da depressão, pode haver desinteresse substancial pelas atividades rotineiras, queda no rendimento escolar, diminuição da atenção e hipersensibilidade emocional.

Na fase pré-verbal, a criança deprimida pode manifestar o humor rebaixa do por expressões mímicas e pelo comportamento. A inquietação, o retraimento social, o choro freqüente, a recusa alimentar, a apatia e as alterações do sono podem ser indícios de depressão nesta fase. Na fase pré-escolar, as crianças podem somatizar o transtorno afetivo, o qual se manifestará por dores abdominais, falta de ganho de peso, retardo no desenvolvimento físico esperado para a idade, além da fisionomia triste, irritabilidade, alteração do apetite, hiperatividade e medo inespecífico.

A depressão infantil tem sido cada vez mais observada, devido em parte à atualização conceitual e à atenção médica crescente sobre esta doença. A expressão clínica da depressão na infância é bastante variável. Com base nas tabelas para diagnóstico revistas por José Carlos Martins, é possível compor os seguintes critérios:

. Mudanças de humor significativas;
É importante registrar que não é obrigatório que a criança depressiva apresente todos os sintomas citados para se fazer um diagnóstico. Pais e educadores devem permanecer atentos sempre, pois qualquer alteração na criança que, por vezes, julgamos precipitadamente como insignificante, pode ser um sinal de que algo não está bem. A criança deve apresentar um número suficientemente importante de itens para despertar a necessidade de atenção especializada.
A depressão infantil tem sido cada vez mais observada, devido em parte à atualização conceitual e à atenção médica crescente sobre essa doença.
. Diminuição da atividade e do interesse;
. Queda no rendimento escolar, perda da atenção;
. Distúrbios do sono;
. Aparecimento de condutas agressivas;
. Auto depreciação;
. Perda de energia física e mental;
. Queixas somáticas;
. Fobia escolar;
. Perda ou aumento de peso;
. Cansaço matinal;
. Aumento de sensibilidade (irritação ou choro fácil) ;
. Negativismo e pessimismo;
. Sentimento de rejeição;
. Idéias mórbidas sobre a vida;
. Enurese e encoprese (urina ou defeca na cama) ;
. Condutas anti-sociais e destrutivas;
. Ansiedade e hipocondria.

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