segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Explorações do Bebê

A expressão corporal não é uma função exclusiva do bebê, ela está presente no desenvolvimento de todas as possibilidades motoras. Quando um bebê nasce, já se comunica chorando. A finalidade desse choro é apenas respiratória, pois os pulmões se movimentam para receber oxigênio e o ar é expelido, provocando sons muito fortes ao passar pelas cordas vocais.

Esses ruídos, que geralmente interpretamos como choro, na verdade não têm nenhum significado emocional ou intelectual. A expressividade e a mobilidade são próprias das crianças: se um bebê se mexe desconsoladamente, demonstrando desconforto, expressando-se com caretas, os significados desses movimentos podem permitir à mãe identificar sua mensagem de dor, incômodo, cólicas etc.

Observando um bebê, constatamos o tempo que ele se dedica a exploração do seu próprio corpo. Olha para as mãos, segura os próprios dedos, tenta manter com as mãos o controle dos pés, puxa várias vezes a corda dos objetos que emitem sons, tentando alcançar tudo que desperta seu interesse: móbiles, objetos coloridos, ursinhos, a mão do adulto que esúver por perto etc.

Pesquisas já comprovaram que bebês que passaram a maior parte de seu primeiro ano de vida dentro de um berço, sem maiores contatos físicos, apresentam desenvolvimento anormal.
Pesquisas já comprovaram que bebês que passaram a maior parte do seu primeiro ano de vida dentro de um berço, sem maiores contatos físicos, apresentam desenvolvimento anormal. "Alguns com um ano e nove meses ainda não conseguem se sentar", afirmou a neurobiologista Carla Shatz, professora da Universidade da Califórnia, na revista Scientific Ameñcan, comparando essas crianças com outras criadas no colo das mães e avós: "Elas costumam andar já aos onze meses". (...) Essas ações exploratórias, que buscam descobrir o efeito dos gestos sobre os objetos, vão possibilitar, além da definição dos limites do seu próprio corpo, uma coordenação sensório-motora muito importante: o movimento de preensão - ato de segurar ou agarrar.

Assim a criança segura os brinquedos firmemente, pois seus movimentos já são mais firmes, ela sabe também escolher o que mais lhe agrada. A criança nesse estágio quer chamar a atenção sobre si, puxando a roupa de alguém que está próximo ou tentando mostrar um objeto que considere bonito. Esses gestos, cada vez mais aperfeiçoados, constituem a primeira grande etapa que antecede a locomoção. Preensão e locomoção, aprimoradas no dia-a-dia, oferecem à criança a oportunidade de explorar espaços, manipular objetos, realizar atividades cada vez mais desafiadoras e diversificadas.

A próxima etapa do desenvolvimento da criança que começa a se locomover, exercitando cada vez mais essa capacidade de agir sobre o espaço que ocupa, é o amadurecimento do sistema nervoso, que possibilita um andar seguro, estável, cada vez mais aperfeiçoado.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O futuro dos brinquedos

Por Rodrigo Martin de Macedo

As opções para presentes tecnológicos costumam ser bastante limitadas. Dar um presente que realmente surpreenda é tarefa difícil. Mas graças a tecnologias de ponta, como a leitura de ondas cerebrais, uma nova linha de brinquedos já começa a ganhar terreno no exterior.



Este ano, nos Estados Unidos, foram apresentados dois brinquedos que podem ser controlados com a força do pensamento. Um deles, batizado de Force Trainer, utiliza a marca da série cinematográfica de ficção científica Guerra nas Estrelas. Fabricado pela americana Uncle Milton, em Force Trainer (US$ 120), a criança deve utilizar a Força (no filme, a Força é usada para mover objetos com o pensamento) para movimentar uma bolinha dentro de um cilindro.

Enquanto o treinamento Jedi não chega de verdade, é necessário o uso de uma espécie de capacete. Outra fabricante a apostar no segmento é a tradicional Mattel. O brinquedo Mindflex (US$ 80), por exemplo, usa controles tradicionais aliados a outro capacete. Com o pensamento, o jogador precisa fazer uma bolinha levitar, e com as mãos, é necessário fazer com que a bolinha desvie-se de obstáculos. Ambos os brinquedos utilizam recursos de EEG, ou eletroencefalografia, um estudo do registro de correntes elétricas emitidas pelo cérebro, usado amplamente pela medicina e que agora começa a ser aplicado no entretenimento.
O emprego de tecnologia RFID (Identificação por Radiofrequência) nos brinquedos é outra tendência que deve despontar nos próximos anos. Com essa tecnologia, o cachorrinho de brinquedo Sniff, da Touch, por exemplo, é capaz de farejar e identificar objetos dos quais se aproxima, e reagir a eles emitindo sons e vibrando. Ainda como projeto, o brinquedo não tem data para chegada ao mercado, mas é uma boa amostra do que vem aí nos próximos anos.


Algumas outras opções já estão disponíveis no mercado internacional há alguns anos, no entanto, possuem tecnologias tão avançadas e inusitadas que continuam como topo de linha no segmento.É o caso do Pleo (US$ 350), um dinossauro robótico. Diferentemente de outros brinquedos, o Pleo não é controlado por seu proprietário. Ele reage de forma autônoma e pré-programada ao ambiente em que está. O mais divertido de tudo é que o robô passa por diferentes estágios de vida, como qualquer ser vivo.





Você pode ver um vídeo do cãozinho em funcionamento em www.nearfield.org/2009/09/sniff.

O Rovio (US$ 230) é outro brinquedo robótico de estilo que já pode ser encontrado em lojas americanas. Quando disposto sob uma rede Wi-Fi,esse robô-câmera pode ser controlado remotamente a partir da web de qualquer lugar do mundo. Mais que um brinquedo, Rovio é uma poderosa ferramenta de segurança, capaz de explorar cômodos e patrulhar sua casa.

O EyeClops é mais um brinquedo com câmera embutida. Ele começou como um microscópio capaz de ampliar até 200 vezes e mostrar a imagem captada em um televisor, já ganhou versões variadas como visão noturna e, agora, é capaz de funcionar como um projetor de telas de até 60 polegadas. No Brasil, ganhou espaço em lojas virtuais. Hoje, é possível encontrar facilmente o EyeClops visão noturna, que chega ao preço aproximado de R$ 400.O Topobo (US$ 450) é um robô de montar que, mesmo em fase de protótipo, já está sendo vendido.

Basta juntar peças estáticas e peças motorizadas para que o robô se movimente. Com um botão, é possível ensinar movimentos ao robô, que tentará reproduzi-los de maneira autônoma. A integração entre equipamentos eletrônicos rende produtos interessantes. Existem centenas de acessórios disponíveis para portáteis como os tocadores iPod, mas nenhum é tão legal quanto a iCoaster (US$ 90), uma montanha-russa magnética de brinquedo que pode ser plugada ao tocador e usar as músicas do jogador como trilha sonora.
O controle do videogame Wii, da Nintendo, é peça fundamental de um brinquedo ainda em protótipo, criado pela sueca Zoink Games. WiiWaa (ainda sem preço definido) traz uma série de "capas" em forma de bichos que se aproveitam do reconhecimento de movimentos do console. Ao movimentar o boneco, um personagem se mexe na tela de um jogo.Mais simples, o Rubik's Revolution (US$ 15) é uma versão repaginada do clássico cubo mágico, com seis games que misturam agilidade e raciocínio.
Uma opção barata e divertida de presente para todas as idades. Com a evolução tecnológica, cada vez mais os brinquedos são capazes de educar e estimular o raciocínio lógico. Dentro de pouco tempo, será mais fácil encontrar, mesmo aqui no Brasil, soluções geniais como as citadas nesta matéria.
Esses não são os únicos brinquedos high-tech que já foram anunciados ou que estão sendo vendidos no exterior. Para encontrá-los, basta uma rápida pesquisa online, ou contar com blogs especializados em tecnologia. O Wishlist, por exemplo, criado e mantido por um grupo de brasileiros, entre eles Ricardo Cavalini, que acrescentou sugestões espetaculares a este artigo, é atualizado diariamente com inúmeras sugestões de "presentes tech", confira!

Geek.com.br

A Yoga ganha espaço entre bebês e crianças, abrindo portas para uma disciplina física e mental que pode durar toda a vida.



Por: Aline Khoury
Fonte: Revista Baby/ed.8
Foto: Leandro Lourenço


Se há alguns anos a yogapara gestantes causou frisson, hojea novidade é a yoga pós-gestacional – depois de acompanhar as acrobacias dentro da mãe, é hora do neném fazer ao lado dela! Mas como surgiu esta modalidade? Além de voltar à forma física, o pós-parto traz o desafio de retomar o equilíbrio emocional para se adaptarà nova fase.


Após darem à luz, muitas alunas da yoga gestacional se viam obrigadas a desistir das aulas por não poderem deixar os bebês por um minuto sequer. Conciliar o cuidado físico e psicológico com tantas obrigações maternas era um grande desafio para todas elas. Foi pensando nestas necessidades que algumas academias criaram a Yoga Baby, para não deixar os baixinhos de fora.


Embora ainda seja recente, o curso tem lentamente se ampliado – nas poucas escolas paulistanas em que é oferecido, a mensalidade médiaé de R$ 180 por aulas semanais. Para as mamães, a prática prometerecondicionar o corpo de maneira gradual e descontraída: “Além de um suave fortalecimento muscular e alívio de dores cervicais, proporciona melhora da postura e até do aleitamento”, afirma a fisioterapeuta Cristina Balzano, professora de yoga para gestantes há doze anos.


Saúde a doisNa Yoga Baby, mãe e filho desfrutam de um momento de relaxamentoe interação. As alunas carregam seus nenéns nas mais diversas posições – “Claro que não exigimos qualquer esforço da parte deles, pois tudodeve ser uma grande brincadeira”. Mesmo com as adultas, o tratamento nãoé rígido, já que devem ficar livres para atender aos bebês a qualquerminuto e não podem exagerar na cobrança de seus próprios corpos.

Alguns benefícios ultrapassam o aspecto físico: “Passei a me sentir bem mais relaxada e com maior paz de espírito, o que se reflete em todos os meus afazeres fora da sala”, conta Maria Eugenia Camargo, alunade Christina. Maior flexibilidade, força e resistência são os principais resultados para as mães, podendo incluir até mesmo a prevenção da depressão pós-parto.

Já para os recém-nascidos, a diminuição de cólicas e da ansiedade é um efeito frequente. Os papais, naturalmente, também são grandes candidatos para a prática. Na escola de Cristina, alguns maridos já acompanharamseus filhotes: “Mas, no geral, a frequência feminina é bem maior por conta da licença maternidade. Afinal, em quase todas as famílias, os pais têm de continuar trabalhando fora”.


Mesmo com maior disponibilidade que seus maridos, muitas mulheres têm dificuldade ao se programar para não faltar às aulas porque o neném ainda não tem rotina fixa: “O indicado é que esteja bem desperto, disposto e que já tenha mamado há pelo menos uma hora”, ressalta a professora. Coma dificuldade de regular ou prever tantos horários, muitos aluninhos não chegam acordados na sala.

A melhor época
Dentro da sala e sob o olhar dos professores, a Yoga Baby costuma ser liberada a partir de um mês de idade. Se for praticada em casa, recomenda-se esperar até o terceiro mês – “Só então ele estará mais durinho e com a cabeça mais firme para que a mãe consiga controlar sozinha”, indica Cristina.

Depois dos dez meses, os pequeninos começam a engatinhar e se aventurar pela sala, dificultando o controle do professor. Para praticar por conta própria, alguns instrutores liberam a partir dos dois anos de idade, sob monitoramento de algum adulto. Mas a idade ideal para a prática gera grandes controvérsias. Para muitos professores, esta fase é extremamenteprecoce. Como requer equilíbrio, coordenação motora e alguns esforços musculares que os bebês ainda não desenvolveram, a yoga apresenta resultados mais visíveis somente a partir dos seis anos. Até esta faixa etária, as aulas têm somente efeito lúdico.


Segundo a professora Cristiane Ceron, a estreia deve esperar: “Acredito quea criança deve praticar asanas só a partir dos sete anos, pois até entãoo organismo ainda está em formação. Mas a espiritualidade da yogaé para qualquer idade, por isso, antes desta fase, a criança pode ouvirhistórias e cantos de yoga ou assistir aos pais praticando”. O método Kundalini, por exemplo, costuma ser um dos mais indicados para opúblico infantil, pois reúne mais práticas de meditação, respiraçãoe relaxamento do que movimentos complexos ou intensos.

Reeducação física
Até mesmo escolas do Ensino Infantil e Fundamental já inseriram a yoga em sua grade curricular. Na instituição em que Christiane Ceron leciona, as classes do primeiro ao quarto ano são divididas em turmas de seis a dozealunos para garantir atendimento particularizado e melhor acompanhamento de sua evolução. “O autoconhecimento é um dos principais objetivos.As crianças que praticam percebem mais facilmente seu potenciale começam a se posicionar de forma mais equilibrada diante de desafios”, afirma Christiane.


Na sala de aula, alguns já apresentam bons resultados como melhora naconcentração, maior serenidade e estabilidade emocional. Os corpinhos também exibem efeitos positivos – aumento da flexibilidade, preparo do tônus muscular e expansão da respiração foram notados em poucos meses.A professora revela os desafios do aprendizado: “Agitação e falta deconcentração são as dificuldades mais comuns, pois são naturais damente infantil, em constante movimento. Mas já tivemos de lidar comcasos extremos como princípio de estresse e depressão”.

Além dos benefícios emocionais e físicos, a yoga tem se mostrado uma ferramenta muito eficaz na harmonização entre os colegas. Em meio a tanta euforia e dispersão, típicas da idade, os professores têm de se desdobrar para manter todos concentrados por vários minutos, trazendo aulas sempre novas e criativas que lhe despertem o máximo de interesse. Jogos e brincadeiras são boas táticas para incentivar sua participação constante.

Christiane, que começou a prática com apenas seis anos de idade,garante que alguns resultados perduram por muitos anos, pois são incorporados pela personalidade em formação – “A yoga deveria fazerparte da Educação Física de todas as escolas, pois não é uma religião,mas sim uma prática acessível a todas as culturas, credos e idades”.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Para todas as mamães e seu filhos lindos....

SCRAPS para Orkut

Perguntas e respostas comuns para as famílias

P: A amamentação no peito é melhor do que a mamadeira na prevenção de caries na infância?
R: Muitos especialistas recomendam amamentar no peito em vez de utilizar mamadeiras, para a saúde geral da sua criança. Porém, amamentar no peito pode levar a formação de cáries na infância da mesma forma que a amamentação por mamadeira.
Para prevenir as primeiras cáries:
Evite alimentação durante a noite, tal como trazer o bebê para a sua cama e permitir que ele ou ela se amamente à vontade. O leite pode "permanecer" na boca da criança e causar a formação continua de ácido ao longo da noite. Este ácido leva à formação de cárie.
Evite deixar o bebê passear com uma mamadeira.
É recomendado que você encoraje sua criança a beber de um copo já no seu primeiro aniversário.

P: Tudo bem se minha criança chupar o dedo polegar?
R: Chupar o polegar é normal em crianças; a maioria para por si próprias até os 2 anos de idade.
Se sua criança chupa o polegar e tem mais de 2 anos de idade, tente desencorajá-la até completar 4 anos.
Chupar o dedo além da idade de 4 anos pode levar ao problemas de dentes tortos, apinhamento e/ou de mordida.


P: Tudo bem se meu bebê usar a chupeta?
R: Sim, mas não a coloque em açúcar, mel, ou líquidos adoçados. Além disso:
Tente fazer com que sua criança abandone o hábito da chupeta até os idade de 2 anos de idade.
Lembre-se que enquanto a chupeta e chupar o polegar não fazem nenhuma diferença para a saúde da criança, uma chupeta pode ser uma escolha melhor, porque pode ser mais fácil parar com o hábito da chupeta da criança, do que de chupar o polegar.


P: Qual é o melhor método para escovar os dentes de uma criança pequena?
R: Use uma escova pequena e com cerdas macia. Faça movimentos circulares ou movimentos ondulados em todas as superfícies dos dentes, particularmente onde o dente encontra a gengiva. Quando sua criança aprender a cuspir, use uma pequena quantidade de creme dental com flúor do tamanho de uma ervilha na escova. As famílias devem pedir ao dentista que demonstre a escovação correta na visita da criança ao dentista.

P: Posso transmitir bactérias prejudiciais que possam afetar os dentes do meu bebê?
R: Sim. Germes causadores de cáries podem ser transmitidos via contato - tal como quando o bebê puser as mãos em sua boca, e daí na própria boca. É por isso que é tão importante você manter seus próprios dentes e gengivas saudáveis.
Além disso, pesquisas têm mostrado que já que uma mulher grávida compartilha seu sangue com seu bebê antes de nascer, qualquer infecção em sua boca - como uma cárie ou doença de gengiva (periodontal) - pode afetar o bebê. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Dentais e Crânio-facial do Instituto Nacional de Saúde, doenças / infecções orais também estão ligadas a problemas bebês prematuros, e com reduzido peso de nascimento.


P: Quando devo começar a usar creme dental com flúor na escovação da minha criança?
R: Quando sua criança souber cuspir. Flúor é seguro e necessário para manter os dentes fortes, mas somente em níveis apropriados. Crianças mais jovens tendem a engolir quantidades excessivas de creme dental , e isto pode levar a flúorese, que causa a descoloração dos dentes. E lembre-se, mesmo que a sua água for fluoretada, é necessário utilizar creme dental com flúor. Flúor é necessário ambos em forma "sistêmica" - como creme dental, e em forma "ingerida" - como água ou suplementos de flúor.

P: Eu uso água engarrafada em casa, e não contém flúor. Tudo bem?
R: Se você usa água engarrafada para beber e cozinhar - ou se sua água do sistema público (comunitário) não contém flúor - não esqueça de avisar a seu dentista ou médico. Eles possivelmente prescreverão suplementos de flúor para o bebê.

Dicas Colgate

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Gestações Gemelares

Ter filhos é uma realização extremamente prazerosa. Quando a gravidez se confirma, imediatamente os planos para o filho começam a se organizar na mente. Mas raramente você realiza um planejamento para a chegada de gêmeos.

Quando o exame de ultra-som se confirma que vem por ai não um, mais dois de uma só vez, a preocupação toma conta de todos. A mãe particularmente fica receosa com relação à capacidade de suprir todas as necessidades intra-uterinas, pois a gestação múltipla requer muitos cuidados, com um acompanhamento rigoroso para a gestante e para os bebês.

As preocupações são naturais, pois você fica confusa sobre o desenvolvimento da gestação. Afinal, os bebês são univitelinos ou bi vitelinos? Outras preocupações são o peso dos bebês, o excesso de peso da gestante, batimentos cardíacos, alimentação etc. As gestações múltiplas, segundo especialistas, aumentam em sete vezes a chance de nascimento prematuro. Em situações como essa, os bebês não possuem todas as funções do organismo desenvolvidas, há maiores possibilidades de alterações congênitas e de retardo de crescimento.

Se no momento da concepção são fecundados dois óvulos diferentes, ambos os zigotos desenvolvem-se no útero de maneira independente, tendo em suas células a metade da informação hereditária da mãe e outra metade do pai. Possuem ainda placentas distintas, podendo nascer uma criança loura e outra morena, com sexos diferentes.

Quando um único zigoto divide-se em dois nos primeiros dias de desenvolvimento, dando origem a dois zigotos com a mesma informação genética em suas células, temos os gêmeos idênticos, do mesmo sexo. Dentre os partos múltiplos, os de trigêmeos são menos freqüentes que os de gêmeos, sendo mais raros ainda os de quadrigêmeos e de quíntuplos.

Um estudo mais complexo de gêmeos foi realizado pelo professor Bernardo Beiguelman, titular da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (aposentado), professor visitante do Instituto de Ciências Biomédicas da USP e pesquisador 1-A do CNPq. Em seu livro é possível verificar algumas características importantes, válidas para complementar as informações acima registradas.

Com base nos estudos realizados pelo professor Bernardo, o emprego de técnicas de fertilização assistida para ajudar casais com problemas de esterilidade tem aumentado a freqüência de nascimento de gêmeos não idênticos, pois essas técnicas incluem tratamento que estimula a super-ovulação. No Brasil, somente camadas economicamente mais favorecidas da população têm acesso à fertilização assistida, em razão de seu custo elevado. Assim, é evidente que a freqüência de partos geme lares na população em geral não sofre influência dessa prática.

Nas maternidades que atendem mulheres de camadas sociais mais favorecidas, a freqüência de nascimento de pares não idênticos é altíssima, chegando nos últimos anos à notável incidência de 19,5 por mil partos, quando na maior parte da população esse índice não ultrapassa 5,5 por mil.
Bem mais difícil é o reconhecimento dos fatores que influenciam a gestação de gêmeos idênticos.

A hipótese mais plausível são as alterações da mucosa do endométrio e/ou do epitélio tubário. O uso de anticoncepcionais também é apontado como responsável pelo aumento da incidência de gêmeos idênticos. A predominância de gêmeos idênticos entre mães muito jovens que dão a luz a gêmeos encontraria uma explicação na irregularidade do ciclo menstrual entre elas.

As influências genéticas na indução de predisposição ao nascimento de gêmeos idênticos mostram que mulheres gêmeas têm maior probabilidade de gerar esse tipo de gêmeos, mas a investigação com relação a um efeito paterno semelhante foi negativa. Se existir um componente genético que favorece a divisão do embrião para a produção de gêmeos idênticos, esse componente se expressa nas mães e não nos pais. A fertilização assistida também em fim favorecido o aumento da incidência de gêmeos idênticos, por razões que ainda não estão esclarecidas.

A duração da gestação de gêmeos é menor que a gestação de parto único. Constatou-se que, em média, os gêmeos tiveram idade gestacional de 36.6 semanas, e a idade gestacional dos nascidos de parto único foi de 39,5 semanas, o que dá uma diferença média de três semanas a menos para os partos geme lares (valores semelhantes às estimativas obtidas na Europa).

A duração das gestações únicas é considerada normal quando o nascimento se dá no período entre 37 e 42 semanas completas de amenorréia (ausência de menstruação). São os conhecidos recém-nascidos a termo. Quando esse tempo de gestação é inferior a 37 semanas completas de amenorréia, os recém-nascidos são considerados prematuros ou recém nascidos. Se a gestação for igual ou superior a 42 semanas completas de amenorréia. o recém-nascido será definido como pós –termo.

No Brasil, a proporção de partos geme lares com menos de 37 semanas completas de amenorréia foi de 45%, enquanto nos partos únicos a proporção de prematuros não atingiu 10§io. A proporção de partos a termo entre os gêmeos (37 a 42 semanas) foi de 53%, enquanto entre os partos únicos atingiu 81%. A proporção de pós-maturidade (42 semanas ou mais) entre gêmeos foi de apenas 2%, enquanto nos partos únicos foi de 9,5% (semelhantes às proporções observadas nos Estados Unidos).

Em decorrência do menor tempo médio de gestação, os gêmeos apresentam menor peso e menor estatura ao nascer que os recém-nascidos de parto único. Em estudo recente, pôde-se observar que a estatura média entre os recém-nascidos, distribuídos em duas classes de estatura (menos de 44 cm e com 44 cm ou mais), a proporção de crianças com menos de 44 cm também foi significativamente mais alta nos gêmeos (28%) dos que nos recém-nascidos de parto único (3% ).

A duração da gestação de gêmeos é menor que a gestação de parto único.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Espetáculo "O Quebra-Nozes"



















conta história de magia e fantasia

Você sabe o que acontece quando uma menina se encanta por um boneco quebra-nozes no formato de um soldadinho? Se você não sabe, precisa assistir ao espetáculo de balé "O Quebra Nozes", que conta de forma lúdica e poética uma história de magia e fantasia.

A tradicional temporada de apresentações do espetáculo começa nesta quinta (10) e segue até o dia 20 de dezembro, em 15 apresentações, no palco do Teatro Alfa, em São Paulo.


A história

Na noite de Natal, a menina Clara ganha muitos presentes, mas se encanta especialmente por um deles: um boneco quebra-nozes. Quando todos vão dormir, Clara vai à sala para brincar com seu novo boneco e entra no mundo da fantasia ao adormecer.

Os brinquedos ganham vida, dançam, lutam, viajam para o Reino das Neves e Reino dos Doces, onde Clara e seu príncipe são homenageados com danças típicas de vários países.


"O Quebra-Nozes"

Quando: De 10 a 20 de dezembro; segunda a quinta, às 21h; sextas, às 21h30, sábados, às 17h e 21h e domingos, às 16h e 19h

Quanto: De R$ 50 a R$ 90

Onde: Teatro Alfa (R. Bento Branco de Andrade Filho, 722; tel. 11 5693-4000)

Conhecendo o bebê

A inteligência e a sensibilidade nascem no útero materno e a cada novo dia, a ciência nos revela a presença de sinais de comportamento inteligente.

Movimentando-se o tempo todo, buscando a melhor posição, o bebê busca interagir com a mãe da melhor maneira possível, pois nem sempre a posição que ela escolheu é a ideal para o ser que habita o útero materno. Dessa forma, movimentando-se, é que o bebê chega ao nosso mundo.
Esses movimentos foram adquiridos em função de suas necessidades, que logicamente vão incorporar-se à sua linguagem como forma de comunicar-se com esse novo espaço externo.

"A inteligência e a sensibilidade nascem no útero materno e a cada novo dia, a ciência nos revela a presença de sinais de comportamento inteligente" - essas são palavras da psicanalista Joana Wilheim, que aprofundou seus estudos em psiquismo pré e pré-natal. Esses estudos permitem elucidar a função de órgãos importantes da percepção, responsáveis pelo equilíbrio afetivo e psicológico do ser humano, que se desenvolvem e iniciam o treinamento desde as primeiras semanas de vida. Após o décimo oitavo dia da concepção, o sistema nervoso começa a se constituir e ocorre a formação dos rudimentos dos olhos.

A boca abre-se pela primeira vez em torno do vigésimo oitavo dia, quando o coração começa a bater, bombeando sangue para o fígado e a aorta. Com cinco semanas surgem os movimentos bruscos e espontâneos, despontando pernas e braços. Na sexta semana, acreditem, surgem os primeiros reflexos! Com apenas dois meses de gestação, protegido pelo líquido amniótico, o feto possui todos os órgãos que um bebê irá ter. Com quatorze semanas, apresenta expressões faciais de agrado ou desagrado, fazendo caretas e parando de engolir quando uma gota de substância amarga é colocada no líquido amniótico, reagindo da mesma maneira à nicotina e ao álcool consumidos pela mãe.

Os sentidos

Olfato - Ao nascer, o bebê revela uma capacidade olfativa inata. Reconhece o odor do seio, voltando sua cabecinha para encontrar o leite materno.

Audição - Segundo estudiosos, o feto ouve a voz da mãe no quarto mês de gestação, reagindo com sobressaltos a toques de buzina, fogos de artifício, aplausos, toque de tambor e outros ruídos, apresentando hiperatividade com filmes violentos.

Visão - Prematuros de 3,5 semanas são capazes de discriminar e imitar expressões faciais do adulto, expressando alegria, felicidade, tristeza ou surpresa.

Paladar - A capacidade de engolir, adquirida na décima segunda semana de gestação,reage constantemente, manifestando desgosto ou prazer pelas substâncias presentes no líquido amniótico. Estudos comprovam ainda que os primeiros sorrisos ocorrem durante o sono, durante os sonhos que o feto começa a ter por volta da vigésima terceira semana. Os sorrisos, assim como as risadas, são pensamentos acompanhados de uma emoção de alegria, que é um dos sinais de inteligência. O homem é o £mico ser vivo que sabe sorrir.

Por esta e outras razões é que devemos conversar constantemente com o bebê, estimulando-o a movimentar-se buscando a fonte de som. Cante, bata palmas, balance a cabeça em frente ao bebê. Você está situando-o sobre o movimento. Não se preocupe se alguém ao seu lado lhe diz que ele é apenas um bebê e não vai entender nada.

O bebê é sensível ao ambiente externo desde de quando habita o útero. Daí a importância dos pais conversarem com o bebê dentro da barriga da mãe. Experiências comprovam que, ao chegar ao nosso mundo, o bebê identifica a voz da mãe e do pai conversavam com ele no útero, o que transmite calma, segurança, tranqüilidade e muito amor ao novo ser.