segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Proteja a pele do seu bebê no verão

Os riscos de queimaduras são grandes, mas prevenir é simples

A partir dos seis meses de vida a criança já esta preparada para participar das curtições do verão, aproveitando praia, sol e piscina. Mas os cuidados precisam ser redobrados com a pele dos pequenos. E a grande preocupação das mamães acaba tirando o direito dos bebês de curtirem o clima da estação."

Os filtros solares são obrigatórios, mas só podem ser usados em crianças após os seis meses de idade. Por isso a exposição solar precisa ser evitada antes dessa faixa etária", afirma Jorge Huberman, neonatologista e pediatra do Hospital Albert Einstein e do Instituto Saúde Plena. O mesmo vale para os repelentes. Em caso de brotoeja, muito comum no verão, uma ótima dica é colocar um pouco de maisena na água da banheira do bebê e usar pasta d'água após o banho.

Em vez de privar seu filho do sol, a melhor dica é dosar a exposição e tomar algumas medidas que restringem os acidentes. A seguir, você confere as dicas do pediatra para evitar os problemas mais comuns.Respeite os horários: A pele delicada dos pequenos não agüenta uma exposição tão forte dos raios de sol. Para evitar queimaduras, a primeira dica é curtir a praia ou piscina com o filhote somente antes das 10hs ou após as 16hs.Indispensável: O filtro solar para os pequenos é um item indispensável e precisa ser reaplicado regularmente.

No caso das crianças isso pode acontecer de 40 em 40 minutos ou toda vez que ela tiver contato com água. Não vale esquecer que o fator precisa ser no mínimo 15 e que existem protetores especiais para eles.Dormir no sol: Bateu aquele soninho no pequeno? Já para casa. Quando as crianças dormem expostas ao sol o perigo de queimaduras é enorme. A melhor opção é levar a criança para casa e só voltar quando ela estiver com o pique todo.De olho no relógio: Nada de passar a tarde toda com o filhote na praia ou na beira da piscina.

O máximo que uma criança pode ficar exposta ao sol é 30 minutos, (15 de frente e 15 de costas). E não vale esquecer dos horários certos.Proteção sempre: O sol está escondido e o dia nublado? Não se engane. A proteção precisa acontecer do mesmo jeito. Você pode até não perceber mais os raios de sol estão lá mesmo com o sol encoberto, então capriche e proteja o filhote.

Olha o chapéu: Chapéus ou bonés são essenciais para garantir proteção para os bebês. Mas não se engane, opte por um que cubra o rosto e o pescoço do filhote, caso contrário, a única diferença vai estar associada com o charme. Uma dica é provar alguns modelos antes de partir para exposição solar, escolha aquele não incomodou tanto o pequeno.

Aos poucos: Conforme o filhote vai crescendo, você pode aumentar o tempo de exposição solar, mas isso precisa acontecer aos poucos e sempre respeitando os horários em que a força dos raios solares são mais amenas.

Gostou desta matéria?Aproveite e receba o nosso conteúdo em seu email. São dicas, matérias, testes, receitas, guias e muito mais!Clique aqui para receber o nosso conteúdo.

Veja mais sobre o assunto///
> Música de Mozart ajuda no desenvolvimento de bebês prematuros
> Poluição favorece nascimentos de bebês prematuros e com baixo peso
> Qual a idade certa para tirar as fraldas?
> Mantenha sua pele protegida durante o verão
> Veja como adaptar a dieta do bebê ao verão

domingo, 24 de janeiro de 2010

Função da brincadeira no desenvolvimento infantil - parte 1

(segundo a pedagoga Márcia Maria Kaschttk )

O jogo e a brincadeira são as formas mais indicadas para lidar com a realidade, pois permitem ensaiar papéis, realizar infinitas simulações que partem da observação.

De acordo com Piaget, apud Rosa e Nisio (1998, p.39) "os jogos e as atividades lúdicas tornam o mais significativas à medida que a criança se desenvolve; com a livre manipulação de materiais variados, ela passa a reconstituir, reinventar as coisas, o que já exige uma adaptação mais completa. Essa adaptação só é possível a partir do momento em que ela própria evolui internamente, transformando essas atividades, que são o concreto da vida dela, em linguagem escrita, que é o abstrato".

É inegável que a "brincadeira" é a atividade primordial na infância. A situação lúdica que se instaura ganha caráter de "orientação", ou seja, de facilitação de tarefas objetivadas pelo professor, sem que se questione sobre a forma singular do jogo e sobre qual é realmente o objetivo deste.

A brincadeira é uma forma de a criança constituir-se como indivíduo, formulando e compartilhando significados.

Na perspectiva sociocultural, brincar traduz a forma como as crianças interpretam e assimilam o mundo, os objetos, a cultura, as relações e os afetos das pessoas. É uma maneira de conhecer o mundo adulto sem adentrá-Io realmente.

Brincar é uma forma de atividade social infantil, cujo aspecto imaginativo e diverso do significado cotidiano da vida fornece oportunidade educativa para as crianças.

"De acordo com Vygotsky, através do brinquedo, a criança aprende a atuar numa esfera cognitiva que depende de motivação interna... a criança poderá utilizar materiais que servirão para representar uma realidade ausente..." (Rego, 1996, p. 819).

Vale ressaltar que os valores podem ser internalizados pela criança por meio da brincadeira, na medida em que está em contato com os valores em sua vida diária.

Neste contexto, percebe-se nitidamente a importância das atividades lúdicas no processo de alfabetização.

À medida que a criança utiliza-se da brincadeira, do lúdico, ela interage com o outro, com o objeto e consigo mesma, desenvolvendo a linguagem, função esta que organiza todos os processos mentais da criança, dando forma ao pensamento.

É muito importante desenvolver no processo de alfabetização o fator linguagem, mesmo antes de passar para a escrita, que já é uma linguagem estruturada, pois a criança desenvolve seu potencial de criação imaginária e o lúdico tem com certeza um papel primordial nesse processo.
Jogar é um desafio e a incerteza diante do novo, do desconhecido, fez com que a sociedade definisse normas para os jogos já existentes, regulamentando-os.

Quando o educador faz uso do jogo com regras, este é formalizado de acordo com os objetivos que se pretende alcançar: estimular a cooperação, melhorar o desempenho, enfrentar a timidez, aprender algo definido etc.

Quando propomos um jogo, estamos penetrando numa zona desconhecida, pois ao jogar produzimos inevitavelmente algo novo, criamos regras, adaptamos as já existentes de acordo com a realidade, com os objetivos, com os sentimentos. Jogar é um desafio e a incerteza diante do novo, do desconhecido, fez com que a sociedade definisse normas para os jogos já existentes, regulamentando-os.

Por exemplo: quando há insegurança e um grupo necessita de apoio afetivo, pois teme reações desconhecidas, é natural a preferência ou sugestões por jogos bem definidos, com regras claras. E isso acontece com crianças pequenas, que, quando vão jogar com um adulto, sentem-se ameaçadas e costumam dizer: "mas tem que jogar do meu jeito". O brincar não tem regras, embora gradativamente se organize com o tempo e a experiência.

A brincadeira infantil traz em si as potencialidades que irão se desenvolver na vida adulta. Assim, a criança expressa seus impulsos, suas motivações, seus desejos, seus pensamentos com a criação espontânea a partir de recursos corporais, lingüísticos e simbólicos para a comunicação.

Nos jogos de faz-de-conta, a criança se identifica com os personagens, simulando novos acontecimentos, inventando papéis, imitando situações, relacionando fatos e reproduzindo os comportamentos dos adultos. Na tentativa de aprender a linguagem dos adultos, recorre ao jogo imaginário, imitando papéis sociais.

Repete frases com as inflexões dos pais, imita gestos característicos de educadoras, comporta-se como os ídolos que admira. Esse esforço para representar estimula a descoberta de um mundo de novos conhecimentos, principalmente no que diz respeito à linguagem, contribuindo para um vocabulário rico e uma assimilação crítica da realidade.

Quando abordamos a assimilação crítica da realidade, não podemos nos esquecer da televisão. Seria ela uma fonte geradora de jogos? Estaria a televisão fornecendo informações de maneira adequada?

A MENTE DE FRALDAS

DVD I

O Ciclo da Vida

0H00M - O tempo e a vida.

- O cérebro do bebé e a percepção do mundo.
- Diversas fases do desenvolvimento infantil.


0H07M - A capacidade de diferenciação de seres vivos e inanimados

- A aquisição e aperfeiçoamento da noção de tempo.
- A criança e o tempo psicológico.


0H12M - As alterações da imagem do corpo.

- A mente da criança de 5 anos.
- A auto-imagem da criança de 6 anos.


0H17M - A criança e o ciclo de vida – o nascimento e a morte.

- A criança de 8 anos e a experiência da morte.


0H23M - Fim

O Jogo da Mentira


0H00M - A criança e o jogo da mentira.

- A mentira e a vida social.
- A aprendizagem da arte da manipulação.
- A comunicação do bebé – a estratégia do choro.
- O desenvolvimento da linguagem infantil – a magia da palavra.


0H07M - A mentira e a imaginação de uma criança de 3 anos.

- Mentira e “teoria da mente”.
- A aprendizagem da mentira convincente.
- Idade e capacidade de logro.


0H15M - O imaginário da criança e a arte de enganar.

- A aprendizagem do último estádio da mentira.
- A criança e a mentira social – a mentira “piadosa”.
- A evolução da criança e a sua capacidade de mentira.


0H22M - Fim

Eles e Elas


0H00M - O comportamento dos rapazes e raparigas.

- A criança e a divisão do mundo em géneros.
- A percepção do mundo do bebé.
- A aquisição da noção de homem e mulher.


0H05M - A genética e o meio nos comportamentos masculinos e femininos.

- A identificação do sexo.
- Género e aparência física.
- A mente da criança de 3 anos – aparência física e realidade.


0H13M - O processo de descoberta das diferenças biológicas.

- O mundo de uma criança de 4 anos. O estereotipo do género.
- A descoberta das fronteiras do masculino e feminino.
- O processo de estruturação da identidade sexual.
- O imaginário de uma criança de 7 anos.
- A última etapa da aprendizagem do papel masculino e feminino.


0H19M - A mente de uma criança de 10 anos.

- O mundo masculino e feminino.
- A entrada na adolescência e a fronteira dos sexos.


0H23M - Fim

O Pensador


0H00M - A génese do pensamento infantil – aprender a pensar.

- A mente do bebé de 6 meses – a visão e a descoberta da causalidade.
- A mente de uma criança de 1 a 2 anos – da sensação à imaginação.
- O desenvolvimento da capacidade de expressão – os desenhos infantis


0H07M - A linguagem e o pensamento da criança de 3 anos.

- A memória e o processo de aprendizagem.
- A memória da criança e do adulto.
- Memória e pensamento.


0H12M - A compreensão do mundo – a estratégia do perguntar.

- A lógica do raciocínio infantil.
- A mente infantil antes e depois dos 5 anos.
- O aparecimento do pensamento lógico – do concreto ao abstracto.


0H18M - O cérebro da criança dos 8 anos.

- A mente de uma criança de 11 anos.
- O planeamento e a previsão do futuro.


0H23M - Fim

O Leitor de Pensamentos


0H00M - A relação social e a teoria da mente.

- A aquisição e desenvolvimento da capacidade de ler pensamentos.
- O bebé e a ausência de uma teoria da mente.
- Idade e auto-reconhecimento.
- A criança de 2 anos e a percepção do corpo.


0H06M - A mente da criança de 2 anos – a visão egocêntrica do mundo.

- O processo da descoberta dos sentimentos e dos pensamentos alheios.
- A mente de uma criança de 5 anos.


0H13M - A aprendizagem da interpretação do pensamento do outro estratégias de fingimento nos jogos infantis.

- Idade e desenvolvimento de uma teoria da mente.
- Ritmos e especificidades de aquisição de uma teoria da mente.


0H19M - A leitura de pensamentos e a relação social.

- A importância da aquisição da faculdade de leitura de pensamentos.


0H22M - Fim

A Independência


0H00M - A fragilidade de um bebé humano.

- O longo e duro caminho da independência humna.
- A emergência do sentimento do “eu” – o significado das birras.
- A autonomia da criança de 2 e 3 anos.
- A afirmação da independência do “eu” – a criança de 4 anos de idade


0H06M - O processo de formação da personalidade.

- A aprendizagem das regras sociais – a pedagogia dos jogos.


0H13M - A idade e a atitude face às regras e códigos comportamentais.

- O pensamento e a autonomia de uma criança de 8 anos.
- Explorando o mundo dos adultos.
- A experiência da vida em grupo.


0H17M - O crescimento da criança – a influência da família e amigos.

- Os comportamentos e a linguagem dos grupos juvenis.
- A insegurança e o egocentrismo do adolescente.
- Os desafios da transição para a vida adulta.


0H24M - Fim

Produção – TLC / Channel 4
Ano – 2001
Canal – Odisseia
Em Inglês, legendados e dobrados em Português.

A Escola e a diversidade Étnica

A baixo, segue o linck para baixar um pdf sobre:

A Escola e a diversidade Étnica


"A Escola e a Diversidade Étnica e Cultural"

Catarina Eufémia Ferreira da Rocha

Dissertação de Mestrado
Orientação de Professor Doutor Félix Neto
Porto, 2006



Dissertação apresentada à Universidade Aberta, no âmbito do Mestrado em Relações Interculturais, sob a orientação de Professor Doutor Félix Fernando Monteiro Neto


“Para que a criança possa assimilar a cultura da escola, é necessário que a escola consiga assimilar a cultura da criança.”

B. Bernestein
(in Diálogo Entreculturas, n.º 18, 1996:2)

A Verdade sobre a Mentira

Os miudos, a partir de uma certa altura, têm tendência para mentir em demasia. Soltam pequenas mentiras, mas isso não significa que possam vir a ser mentirosos compulsivos no futuro. As crianças têm necessidade de imaginar uma quantidade infindável de coisas, a partir de pequenos acontecimentos do dia a dia ou a partir daquilo que vêm na televisão. A sua mente é de tal ordem variada que atingem facilmente o limiar da imaginação em poucos instantes. Por isso, e confrontados com o mundo do faz de conta e das brincadeiras, as crianças idealizam coisas e mentem com demasiada facilidade.

O facto de as crianças mentirem tem a ver com a questão que elas ainda não terem aprendido o verdadeiro sinónimo da palavra verdade. Os dias são passados a brincar e elas julgam que tudo na vida é um conto, e que têm liberdade para imaginar o que bem lhes apetecer. Assim, a imaginação leva ao faz de conta e este à mentira. Habitualmente, são mentiras que não têm grande maldade por trás ou que, pelo menos, não prejudicam gravemente ninguém, mas é importante começar a transmitir aos mais novos a autenticidade da verdade.

Os pais reagem de maneiras diferentes às mentiras das crianças: uns, acham muita piada às mentiras, embora outros tenham logo tendência para achar que os filhos vão ser no futuro uns mentirosos por excelência. O caso não é para ignorar, como também não é para entrar em pânico. Os pais precisam de explicar aos filhos que não é correcto mentir, mas devem fazê-lo de maneira moderada e entendível por eles. Começar numa gritaria com eles ou desatar a rir à gargalhada não é a melhor opção, e muito menos conseguirá resolver o caso.

Mais tarde, quando as crianças já são mais velhinhas, se constatar que continuam a mentir isso é um sinal óbvio que se estão a sentir inseguras, e que necessitam de mentir para se refugiarem no seu mundo. Só aqui e, através da mentira, as crianças se sentem protegidas e seguras. As crianças, em muitos casos, mentem para no momento seguir dizerem a verdade.

Nesta fase, não mostre qualquer tipo de ressentimento ou fúria porque senão, para a próxima vez, o seu filho já nem recuará com a sua palavra e continuará a mentir até ao fim. Mostre-lhe que ele não tem motivo para mentir, pois os pais não estão zangados. Com o passar do tempo, a criança começa a ganhar confiança em si mesma e nos pais, mas só depois de ter interiorizado o conceito de verdade e perceber que mentir não é correcto.

Não julgue que só o seu filho mente, pois todas as crianças têm tendência a fazê-lo e nenhuma delas é completamente verdadeira. Esta é uma fase que com a devida atenção e acompanhamento passará brevemente. Aliás, as crianças não mentem apenas aos pais, como também aos amiguinhos. É comum vê-los contar proezas impensáveis uns aos outros, mas são coisas que em nada prejudicam os restantes e que apenas servem para eles se sentirem melhores e mais importantes, quase como gente grande.

Se ontem o seu filho lhe disse que não foi ele que partiu aquele copo, acredite que foi! Mas essa mentira tem apenas a ver com o receio dele em relação à sua pessoa, bem como a necessidade que tem em criar o seu próprio mundo, real e perfeito à sua maneira. Explique-lhe pormenorizadamente as coisas, sem gritos e sem gargalhadas exageradas, para que ele não julgue que está muito irritado ou que aquela conversa é apenas uma brincadeira. Conversar é, sem dúvida, o melhor remédio.

fonte: A B C do bebê

A Bruxinha e o Dragão

Menina recebe a visita de um dragão que quer transformá-la em uma poderosa bruxa

A bruxa Surulunda, a maior de todo o universo, já se sente velha e vê que chega o momento de se aposentar. Porém, para isso ela precisa de uma substituta a sua altura. Assim, ela pede ajuda a seu fiel dragão, Hector, para que ele encontre alguém que tenha as qualidades necessárias para receber seus poderes. Logo, o pequeno dragão verde encontra Lilli, uma menina inteligente e sempre animada.

Hector percebe que aquela garota pode ter as qualidades para ser a maior bruxa do mundo, mas ela primeiro precisa provar que é capaz. Assim, ele dá a ela a missão de cuidar de um poderoso livro de feitiços. Sabendo disso, o atrapalhado vilão Hieronymus decide roubar o objeto e usá-lo para construir uma máquina de dominação do mundo. Agora, para provar que pode substituir Surulunda, Lilli terá que se livrar do malfeitor.

O filme alemão A Bruxinha e o Dragão é dirigido por Stefan Ruzowitzky, o mesmo de Os Falsários, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro em 2008. O filme é baseado na série de livros infanto-juvenis de Knister. Já está previsto para a segunda parte da série estrear nos cinemas em 2011, desta vez com a direção do sueco Harald Sicheritz.

O Fada do Dente

Jogador hóquei vai ter que trabalhar uma semana como fada do dente como punição por não acreditar em fantasia

Há muito tempo que o jogador de hockey Derek Thompson não acredita em contos de fadas. Sempre violento em suas jogadas, ele costuma fazer seus adversários perderem os dentes, o que deu a ele o apelido de O Fada do Dente. Apesar do nome, porém, ele não se incomoda em tentar acabar com os sonhos de Tess, uma menina de 6 anos, que aguarda a visita da verdadeira fada após perder um dente de leite.Por seu mau comportamento, no entanto, Derek é condenado por uma corte especial a se tornar uma verdadeira fada do dente.

Com asas e poderes mágicos, ele terá que aprender a acreditar nas fantasias e recolher os dentes das crianças. Para não cometer nenhum erro, o jogador será observado pela rigorosa fada Lilly.Protagonizado pelo ex-lutador Dwayne Johnson, mais conhecido como The Rock, a comédia O Fada do Dente foi planejada em 1992. Na época, os responsáveis cogitavam a hipótese de colocar o atual governador da California, Arnold Schwarzenegger, interpretando Derek. No original, o personagem seria um oficial da marinha, que deveria substituir seu pai no papel de fada do dente. O longa é dirigido por Michael Lembeck, de Meu Papai é Noel 2 e 3.

Volta às aulas

A tevê, os jornais, as revistas, os panfletos dos supermercados invadem nossos últimos dias de férias com propaganda maciça de uniformes, mochilas, livros, cadernos e demais materiais escolares. É!... não dá para esquecer que as aulas vão começar...

E como estão os preparativos aí na sua casa? Os horários de dormir já estão sendo modificados? Nas férias sempre acabamos permitindo que nossas crianças durmam e acordem mais tarde, não é? Também tornamo-nos menos rígidos com os horários de refeições.

Afinal, não temos aquele compromisso rigoroso de horários e podemos ser mais liberais com as crianças. Mas as aulas vêm aí e devemos, aos poucos, ir adaptando nosso ritmo e o espírito das crianças para, juntos, assumirmos o compromisso com os horários e responsabilidades escolares. Duas situações diferentes podem estar acontecendo na sua família. Uma é a ida de seu filho à escola, pela primeira vez, e outra é o retorno de seu filho às aulas. Vamos conversar um pouco sobre ambas.

Indo à escola pela primeira vez

Vou partir do pressuposto de que você tenha tido o cuidado de escolher criteriosamente a escola de seu filho, conhecendo o seu espaço físico, o pessoal que nela trabalha, a sua proposta pedagógica e de que já tenha levado sua criança para conhecer a escola e os adultos com quem ela terá contato e passará boa parte de seus dias. Pode ser que, a princípio, seu filho chore e se recuse a ir para a escola.

Poderá acontecer também de você ficar com o coração apertadinho, cheia de culpa por impingir-lhe uma situação de desconforto e estresse emocional. Isso é normal e acontece com bastante freqüência, por isso você não deve se desesperar nem se julgar diferente da maioria das mães.

Quem é que não fica ansioso, inseguro ou com medo diante de situações novas? O desconhecido sempre nos parece ameaçador, não é mesmo? Vamos tentar entender o que se passa dentro de nós e de nossos filhos para trabalharmos melhor essa fase inicial de escolaridade. Muitas crianças vão para a escola muito cedo, às vezes com poucos meses de vida, em função da necessidade materna de manter um trabalho rentável fora do lar.

Sabemos que, no início da vida, há um elo muito próximo e forte entre o bebê e sua mãe; é como uma continuidade da vida intra-uterina.Quando esse período é bem vivido, a criança tem a sua saúde emocional fortalecida, através da satisfação de suas necessidades físicas e emocionais adequadamente assistidas.

Desta forma, ela guarda dentro de si uma imagem de uma mãe boa, amorosa, amiga e protetora, imagem esta que lhe servirá de conforto nas ausências maternas futuras. As primeiras referências de uma criança são as relações familiares e o seu mundo é a rotina da casa onde ela vive.

Ir para a escola maternal significa um rompimento com esse mundo conhecido e isso pode ser fonte de insegurança e medo para a criança e até para seus pais. A intervenção amistosa e segura de uma professora bem preparada costuma atenuar o impacto desta separação, amenizando as expectativas negativas desta vivência, na medida em que ela vai conversando com os pais e com a criança, esclarecendo-lhes as dúvidas, mostrando-lhes os aspectos positivos e produtivos da nova experiência, transmitindo carinho e amizade à criança.

A intensidade com que cada um vai experimentar ou a forma como vai atravessar esse período vai depender dos aspectos particulares de cada personalidade participante do processo e, também, da dinâmica familiar. Um fato a ser admitido é que essa separação é algo inevitável na vida de cada um de nós e, ainda que seja um processo doloroso, costuma trazer crescimento para todos os envolvidos.

É importante que os pais vejam a situação não como "um mal necessário", mas como algo bastante positivo e enriquecedor no desenvolvimento de seu filho. A escola maternal e a pré-escola têm pouca semelhança com o aprendizado formal dos anos seguintes, mas o que a criança pode aprender freqüentando-as será de grande valor para sua vida futura.

Ali ela terá espaço para brincar e aprender brincando: a interagir com outras crianças e com adultos estranhos ao seu universo familiar, noções de cidadania, de educação musical e ambiental, a importância do cumprimento de prazos e horários e que há limites para a satisfação de suas vontades, a ouvir o próximo e a tratá-lo com urbanidade e respeito.

É importante frisar que brincar na escola é totalmente diferente de brincar em casa, pois lá a professora intervém de forma intencional no brincar, de modo a desenvolver as capacidades infantis. É um brincar organizado, monitorado, com objetivos delineados e resultados medidos. Lembre-se: é absolutamente normal que as crianças pequenas, que estão indo para a escola pela primeira vez, sofram de "ansiedade de separação".

Elas sentem medo de que os pais não voltem para buscá-las e fantasiam o abandono. É importante que os pais lhes demonstrem interesse pela experiência que elas estão vivendo, que as encoragem, reforçando-lhes a auto-estima, diminuindo-lhes a ansiedade, mostrando-lhe aspectos entusiasmantes da escola (conhecer novos amiguinhos, poder brincar com eles, etc) e tranqüilizando-os quanto ao amor que sentem por elas, quanto à proximidade que manterão com a escola e com sua professora e quanto a estarem lá, para buscá-los no horário de saída. Caso os pais notem que essa ansiedade se mostra na forma de pânico ou pavor é recomendável que procurem aconselhamento e ajuda com profissionais especializados e competentes.

Retornando às aulas, após as férias

O significado da recusa de voltar às aulas após as férias é diferente da recusa da criança que vai a ela pela primeira vez. Algumas vezes essa recusa é motivada pela insegurança gerada por motivos como: doença de uma pessoa próxima, separação dos pais, excesso de atividades fora do período escolar (balé, natação, inglês, informática, etc...) e o receio de não corresponder às expectativas dos pais, notas baixas e dificuldades de aprendizagem anteriores, a troca de professores, o temor de que seus colegas sejam diferentes da turma em que estava, etc.

Esses costumam ser sintomas passageiros. Caso persistam, os pais devem procurar orientação com os profissionais da própria escola, com o médico pediatra e com um psicólogo. A família e a escola devem deixar claro para a criança que há uma parceria entre eles e um pacto visando o seu desenvolvimento harmonioso, com o qual ela se sinta realizada, confiante e feliz. Hoje em dia, a formação dos profissionais que atuam nas escolas é mais completa e aperfeiçoada.

A maioria delas conta com equipes de coordenadores pedagógicos, orientadores educacionais e psicólogos. Há, também, uma preocupação maior com a criança como uma pessoa individualizada e em se acompanhar de perto o seu processo individual de desenvolvimento. No entanto, de nada adiantam todas essas características se a criança não gostar da escola. É importante que ela se vincule emocionalmente aos professores, aos funcionários e que tenha amigos na escola.

Ela precisa sentir que aquele espaço também lhe pertence e que se sinta bem ali, para ter prazer de ir à escola não só por causa das pessoas que dela fazem parte, como por tudo o que acontece por lá. Mais importante do que manter seu filho numa escola bem conceituada é mantê-lo estudando num lugar de que ele goste e onde se sinta bem. Diante de um filho que se recusa a ir para a escola, recomendo-lhe o bom senso acima de tudo.

Ouça suas queixas com atenção, investingando-as e peneirando-as, demonstre interesse e solidariedade pelos seus sentimentos, garantindo-lhe com carinho, porém com determinação, que tudo poderá ser resolvido sem que ele deixe de freqüentar as aulas. Evite ceder ao seu pedido de ficar em casa. Ele provavelmente vá tentar desafiá-la, mas a firmeza dos pais nesta hora será o melhor que eles poderão oferecer à criança.

Lembre-se de que na fase pré-escolar (de 2 a 6 anos) a criança começa a pôr em prática o que aprendeu em seu ambiente e através do comportamento de seus pais. Pessimismo, insegurança, medo... também são aprendidos, portanto vigie sua maneira de pensar e agir no ambiente doméstico. Lembre-se, também, de que as crianças não são sempre boazinhas e muitas vezes mentem com o propósito de alcançar seus objetivos, portanto não acredite em tudo o que seu filho lhe falar.

Caso você tenha dúvida quanto à veracidade de um fato relatado por seu filho, não insista imediatamente no assunto. Peça para ele lhe contar a história, outras vezes, em momentos posteriores diferentes e compare as versões. Nem sempre é verdade que o amiguinho lhe bateu ou que a professora tenha lhe colocado de castigo ou lhe subestimado na presença de outros.

Caso descubra que ele mentiu, não lhe acuse de "mentiroso", pois isto não costuma ser producente. É aconselhável que você lhe explique, com calma, as conseqüências negativas de uma mentira, de preferência com exemplos práticos. Deixe claro para ele que é errado mentir e que uma mentira pode prejudicar seriamente uma pessoa.

Há escolas que trabalham com métodos tradicionais de ensino e com disciplina rígida; outras utilizam métodos mais modernos, são mais maleáveis quanto aos aspectos disciplinares, permitem maior liberdade de expressão, etc. A escolha da escola e o momento de matricular o seu filho depende dos pais e de suas aspirações.

Cada um sabe o que é melhor e o mais acertado para seu filho. Qualquer criança pode apresentar "recaídas" que a levem a desejar ficar grudada ao ambiente doméstico, sob a proteção dos pais, mas essas situações serão menos freqüentes na medida em que a escola lhe acene como um lugar agradável e que lhe ofereça boas condições de adaptação. Daí a importância de escolher com cuidado e critérios bem estabelecidos a escola de seu filho. Desejo a todos um bom começo de ano letivo!

Mara da Camara
Pedagoga

fonte: Guia do Bebê

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Minha filha adolescente está muito rebelde; que devo fazer?

O internauta Roberto, de Jundiaí, está preocupado com a filha adolescente que está "ficando rebelde". A adolescência, aponta o psiquiatra e educador Içami Tiba, é uma fase em que a criança está formando suas próprias opiniões.

Se mantiver o modo de ser de pai da infância, em que a proteção está no topo das prioridades, o internauta pode se transformar num mau pai na adolescência do filho. O colunista do UOL Educação lembra ainda sobre a importância da disciplina para alcançar seus objetivos.

Tiba responde a perguntas dos internautas semanalmente. Deixe sua dúvida neste grupo de discussão. O terapeuta publica ainda uma coluna destinada a pais e professores a cada quinze dias. Leia.

link

10 programas para se divertir com os filhos nas férias sem sair de casa

Criatividade leva a criançada a uma cachoeira no quintal ou ao cinema na sala

Por Natalia do Vale

enviar para amigos

Eles passaram o ano esperando as tão sonhadas férias de verão. Mas nem sempre o destino das crianças é viajar ou curtir os dias na piscina. Muitas vezes, grande parte do tempo de descanso é dentro da própria casa. E aí que entra a criatividade para se divertir sem ficar na rotina de gastar as horas livres em frente à Tv, ao computador ou ao vídeo-game.

Os adultos devem estimular o comportamento na busca por outras diversões e até participar. O dinheiro está curto? E quem disse que imaginação e criatividade precisam de salário? Juntando estes dois elementos, é possível se divertir em casa com os amigos ou com a família. "As atividades promovem o fortalecimento dos laços entre pais e filhos e entre irmãos. É uma boa oportunidade também para os pais conhecerem os amigos dos filhos", explica a psicóloga familiar Tânia Vieira.

As atividades promovem o fortalecimento dos laços entre pais e filhos e entre irmãos
Se a sua rotina não permite que você fique muito tempo em casa durante a semana, isso não deve ser um empecilho. "Faça estes programas com seu filho no fim de semana e, durante o dia, deixe a pessoa que vai cuidar dele assumir o posto", sugere a psicóloga. "Outra opção bacana é combinar um rodízio de horários entre as mães.

Um grupo de pais pode se organizar e programar as férias de acordo com os horários de cada família, assim ninguém sai no prejuízo", continua. A seguir, confira 10 opções de passatempos para aproveitar as férias com os pequenos.

1.Sessão pipoca!
Não tem passeio mais simples e gostoso do que uma sessão pipoca. Nela, super-heróis e monstros entram em ação e a criançada se diverte e solta a imaginação: "Não precisa estar no cinema para que a magia aconteça.

Transforme sua sala em um cinema de última geração, com pipoca, filmes interessantes ao gosto da molecada, poltronas malucas, deixe a sala escura e até faça ingressos de papel para dar mais realidade à brincadeira", sugere a psicóloga. "Ao final da exibição, sente com as crianças e as chame para um debate sobre o filme e perceba suas impressões sobre o tema", continua.

2.Oficina de teatro
Sabe aquela roupa velha e a peruca do carnaval do ano passado? E a maquiagem que você não usa mais? Que tal reunir roupas e objetos e montar aquele figurino para entrar no clima do teatro?Você pode usar o sofá para a platéia sentar, afastar os móveis ou colocar cadeiras no quintal. As crianças devem escolher seus personagens."A ideia é que todos participem e a história seja construída em grupo.

Ao final da apresentação, cada um pode falar de como foi ser ator por um dia", sugere a psicóloga. "Sua casa vira um palco onde o improviso garante boas gargalhadas e muita interação", continua.

Saiba Mais
Viagem com os filhos
Acampamento de férias
Férias: pais e filhos

3.Contação de histórias
Era uma vez........ a estante empoeirada da sua casa e os amigos de seu filho. Será que dá samba? Samba talvez não,mas uma bela contação de histórias pode acontecer. Além de muito interativa, já que as crianças participam, a contação é importante para o desenvolvimento da imaginação das crianças e para o aperfeiçoamento da língua, no caso de crianças menores.

"Livros são bem vindos em qualquer ocasião e não tem quem não se prenda a uma história bem contada", diz a contadora de histórias e educadora Janaina de Farias."A contação de histórias em grupo envolve imaginação, coordenação motora, informações culturais, desinibição e tantas outras habilidades tanto de quem conta quanto de quem as escuta. É fundamental para o desenvolvimento infantil", explica Janaina.

4.Piquenique maluco
Não dá para ir ao parque? Se você tem um jardim em casa ou algum espaço livre para estender uma toalha, o piquenique já está quase completo. Bastam algumas guloseimas para curtir a diversão. "É legal convidar os amigos e cada um trazer um prato. Música e brincadeiras fazem parte do programa", diz Tânia Vieira.

5.Culinária divertida
Se o lema é colocar a mão na massa, que tal brincar de chef de cozinha? As crianças podem escolher a receita, ajudar a preparar e decorar com muita criatividade."A brincadeira é divertida e faz com que as crianças se familiarizem com os afazeres domésticos, mas todo cuidado é pouco, pois cozinhar significa mexer com fogo e objetos cortantes. Os pais ou o adulto responsável pela criançada deve ficar atento aos perigos", alerta a psicóloga.

6.Ateliê de pintura e artes
Olha a tinta!! Massa de modelar, aquarela, tela, pincéis, bonecos de argila, cartolina e telefone sem fio. "A oficina de artes é um programão tanto para os pais quanto para os filhos que aprendem juntos o prazer da arte e treinam a coordenação motora em obras que podem enfeitar sua casa. Que mãe resiste a um desenho feito por seu pequeno?", diz Tânia.

7.Cachoeira no quintal
Alguém já viu criança que não gosta de piscina ou praia no verão? Se a ida a praia, piscina ou cachoeira pesam no bolso ou não se encaixam na rotina, não tem problema. Monte uma "floresta" no quintal. Pendure uma mangueira no varal ou no muro de casa (mas cuidado para o desperdício. Reaproveite a água ), espalhe esteiras no chão e depois distribua picolés caseiros para refrescar a garotada. "Mas é importante entrar no clima e fazer de conta de que realmente ali é uma cachoeira, senão a imaginação, que é a parte principal da brincadeira, fica prejudicada", diz Tânia.

8.Campeonato de jogos
Baralho, quebra-cabeça, dominó, mímica, xadrez, dama, vídeo-game. O que não faltam são jogos para distrair as crianças nas férias. Mas a brincadeira fica muito mais divertida se todos organizarem um campeonato. "Crianças adoram competição. Ela é importante para que eles aprendam que tudo na vida tem um preço e que para ganhar é preciso dedicação e saber perder", explica Tânia.

9.Camping no fundo de casa
O contato com a natureza e as brincadeiras são as principais atrações dos campings nas férias. As crianças esperam ansiosas pela trilha e pela curtição de morar em uma barraca por alguns dias, mas se o camping de verdade está muito fora do orçamento ou do tempo que os pais e a família têm livres para isso, improvise.Monte a barraca no quintal.

Se tiver um jardim é melhor. Caso não tenha barraca, monte uma com lençóis e forre o chão com um edredom ou algo mais macio para não machucar. "Monte uma programação com jogos de escoteiro e simule uma trilha pela casa descobrindo novos espaços. As crianças vão adorar", sugere a psicóloga.

É durante este tipo de atividade que os filhos têm a oportunidade de ver os pais como amigos e desenvolver a confiança.

10.Aula de ginástica na sala
1, 2, 3, 4.... 4, 3, 2, 1. Férias também é tempo de praticar exercícios físicos. "Aproveite a oportunidade para desenferrujar o esqueleto com seus filhos. É uma maneira de incentivá-los a praticar esportes e ter hábitos mais saudáveis", explica. "Mas tome cuidado para não exagerar na dose ou fazer exercícios de maneira errada. A ideia é apenas brincar. Nada de bancar o personal trainer", explica.

Dicas da especialista:
-Todo dia é dia de brincadeira. "Os pais devem aproveitar o início do ano para estabelecer uma rotina de brincadeiras com os filhos. O ideal é promover estas atividades uma vez por dia ou, pelo menos, uma vez por semana". - Caminho para a amizade.

"É durante este tipo de atividade que os filhos têm a oportunidade de ver os pais como amigos e desenvolver a confiança neles, por isso, mantenha este caminho aberto", sugere.-Laços afetivos fortalecidos: "São estes laços que moldam a personalidade da criança e a fazem ajustar seu papel na sociedade e na família", finaliza.

Gostou desta matéria?Aproveite e receba o nosso conteúdo em seu email. São dicas, matérias, testes, receitas, guias e muito mais!

Clique aqui para receber o nosso conteúdo.

Veja mais sobre o assunto///

> Conheça 4 verdades e 5 mitos sobre micoses de unhas
> Varie nos temperos para deixar sua salada mais atraente e nutritiva
> Nove exercícios ideais para praticar no verão
> Sunga ou bermudão? Acenda a paquera sem perder o conforto
> Chá ganha destaque como a melhor bebida para o verão
> Aproveite o calor sem sofrer com a insolação

A ciência da bondade

© MHI/ISTOCKPHOTO

Por que as pessoas fazem o bem? A bondade está programada no nosso cérebro ou se desenvolve com a experiência? O psicólogo Dacher Keltner, diretor do Laboratório de Interações Sociais da Universidade da Califórnia, em Berkeley, investiga essas questões por vários ângulos e apresenta resultados surpreendentes.

Em seu novo livro Born to be good: the science of a meaningful life (W.W.Norton, 2009, ainda sem tradução em português), Keltner compila descobertas científicas que revelam o poder da emoção humana inata e criam conexões entre as pessoas, segundo ele um caminho eficaz para uma boa vida.

Em entrevista, o pesquisador discute altruísmo, neurobiologia e aplicações práticas de suas descobertas. Mente&Cérebro – Para o senhor, que quer dizer a expressão “nascido para ser bom”?Dacher Keltner – Significa que a evolução criou uma espécie, os humanos, com inclinação para bondade, brincadeira, generosidade, reverência e autossacrifício – vitais para a evolução, vale dizer, sobrevivência, replicação genética e habilidade de convívio em grupo –, que se manifestam por meio de emoções como compaixão, gratidão, medo, vergonha e felicidade.

Estudos recentes revelam que as capacidades humanas de cuidar, brincar e respeitar foram desenvolvidas pelo cérebro e pela prática social. M&C – Uma das estruturas corporais que parece ter sido adaptada para gerar altruísmo é o nervo vago, como sua equipe em Berkeley descobriu. Fale um pouco sobre essa pesquisa e suas implicações. Keltner – O nervo vago é um feixe neural que se origina no topo da espinha dorsal.

Ele estimula diferentes órgãos (como coração, pulmão, fígado e aparelho digestivo). Quando ativo, produz uma sensação de expansão confortável no tórax, como quando estamos emocionados com a bondade de alguém ou ouvimos uma bela música. O neurocientista Stephen W. Porges, da Universidade de Illinois em Chicago, há tempos argumenta que essa região cerebral é o “nervo da compaixão”.

Acredita-se que esse nervo estimule alguns músculos na cavidade vocal, permitindo a comunicação. Estudos recentes apontam que ele pode estar conectado à rede de receptores para a oxitocina, neurotransmissor relativo à confiança e aos laços maternais. Nossas pesquisas e as de outros cientistas indicam que a ativação dessa região está associada aos sentimentos de cuidado e intuição que humanos de diferentes grupos sociais têm.

Pessoas com alta ativação dessa região cerebral são mais propensas a desenvolver compaixão, gratidão, amor e felicidade. A psicóloga Nancy Eisenberg, da Universidade Estadual do Arizona, descobriu que crianças com atividade alta do nervo vago têm mais chances de cooperar e doar.

Segundo pesquisas recentes, ele estimula tal comportamento.M&C – Frequentemente, quando lemos trabalhos acadêmicos sobre emoções, moralidade e áreas relacionadas, perguntamos: existe alguma coisa que possamos fazer para usar isso na prática? Ao olhar para o futuro, que repercussão o senhor gostaria que seu trabalho tivesse?Keltner – Em resumo, após tratar da nova ciência das emoções no meu livro, percebi o quanto isso é útil.

Segundo alguns estudos, cooperação e senso moral são traços evolucionários, e essas habilidades são encontradas nas emoções sobre as quais escrevo. Uma ciência da felicidade está revelando que esses sentimentos podem ser cultivados, o que traz o lado bom dos outros – e o nosso – à tona. M&C – O que esse tipo de ciência o faz pensar? Keltner - Ela me traz esperanças para o futuro.

Que nossa cultura se torne menos materialista e privilegie satisfações sociais como diversão, toque, felicidade, que do ponto de vista evolucionário são as fontes mais antigas de prazer. Vejo essa nova ciência em quase todas as áreas da vida. Os médicos, por exemplo, hoje recebem treinamento para desenvolver empatia para com seus pacientes, ouvi-los, tocá-los com carinho; são atitudes que ajudam no tratamento.

Os professores interagem com mais proximidade com seus alunos. Ensina-se meditação em prisões e em centros de detenção de menores. Executivos aprendem que inteligência emocional e bom relacionamento podem fazer uma empresa prosperar mais do que se ela for focada apenas em lucros.

link

O Jogo

Quando uma criança inicia a fase de "engatinhar", ela está experimentando, jogando com a relação entre seu corpo e o ambiente em que está situada. Jogando-se no espaço, interagindo com esse ambiente, a criança passa por todos os riscos do movimento. Levantar, girar, correr, andar são atos que promovem a descoberta do benefício da expressão pessoal.

Ao jogar, a criança explora o mundo e se descobre: olhando, cheirando, tocando, ouvindo ou degustando, a criança mantém contato com o mundo através dos sentidos. A criança, em suas brincadeiras de faz-de-conta, alcança pleno domínio da situação, vivendo e convivendo com realidade e fantasia, sendo capaz de passar de uma para outra.

Elaborando seus anseios e fantasias ao brincar, a brincadeira vai evoluindo, deixando de ser espontânea para tornar-se um jogo com regras definidas, ou seja, o jogar e o brincar sofrem influência da cultura e do controle social.

A característica essencial do jogo refere-se ao jogar como experiência e sempre como uma experiência criativa e construtiva. É no jogar que a criança alcança a liberdade de criação, ou seja, a criança utiliza sua personalidade integral e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o eu. O jogo também revela uma característica transformadora intrínseca, pois quanto melhor a capacidade do indivíduo para jogar, mais próximo está ele de sua saúde mental. Brincando e jogando, a criança expressa toda sua espontaneidade.

O brinquedo é o objeto real ou imaginário que antecipa os dados da realidade. O brinquedo possibilita algo além de divertimento, entretenimento ou descarga de energia.
Representa fonte de conhecimento, de satisfação e um acesso ao imaginário. O jogo é uma resposta ativa de impressões passivas que a criança tem diante da realidade cotidiana. Quando a criança tem medo de algo, pode enfrentar o problema criando situações de controle. A criança procura adquirir o controle da realidade pela imitação e pela repetição.

Dessa maneira, a realidade é assimilada e reconhecida. A criança que brinca experimenta, constrói com o brinquedo. Ela aprende a dominar sentimentos de angústia, a conhecer seu corpo, a fazer representações do exterior e progressivamente a agir sobre ele, controlando os próprios limites. O brinquedo envolve um trabalho de construção e criação. Fazendo uso da imitação, a criança constrói a base para a integração da realidade em si mesma.

Para compreendermos o significado de tudo o que acontece ao nosso redor, é preciso montarmos um quebra-cabeça, montando e remontado cenas. O jogo e a brincadeira são as formas mais indicadas para lidar com a realidade, pois permitem ensaiar papéis, realizar infinitas simulações que partem da observação. Jogando, a criança diminui sua ansiedade por não poder controlar as situações da vida real. O prazer e a segurança crescem quando a criança se sente cada vez mais segura para enfrentar as dificuldades que estão por vir.

Jogando bola, simulando ser um super-herói, pintando, recortando, colando papéis, a criança sente-se à vontade, desfruta de uma linguagem própria, que lhe é familiar, e desenvolve a espontaneidade e a criatividade.

O prazer desperta a motivação, que por sua vez promove novos relacionamentos, mexendo internamente em tudo que estava adormecido. Isso só acontece se a disposição interna estiver integrada às dinâmicas das forças do meio ambiente e do meio social. O jogo é uma atividade integradora, de aspectos internos e externos que irão complementar as vivências de cada um. As experiências confirmam que jogando,

. Ansiamos diferentes situações, como por exemplo:
. Movimentos de andar, correr, lutar, pesquisar:
. Adquirir a segurança que os experientes nos passam, para que possamos aprender de uma forma tranqüila, sem a preocupação de um pré-julgamento;
. Vontade de sermos reconhecidos socialmente pela cooperação, amizade, personalidade e interação com os demais;
. Vontade de participar e/ou pertencer a diferentes grupos sociais;
. Vontade de adquirir harmonia e equilíbrio diante de diferentes situações do dia-a-dia.

O jogo ocorre em espaços e tempos determinados. A atividade lúdica remete-nos diretamente à imitação espontânea que parece natural à criança pequena. Brincar é uma expressão de contato imediato e espontâneo com o mundo real e imaginário. O jogo entre esses dois níveis permanece como possibilidade para toda a vida. Mas há diferenças entre as possibilidades do jogo, principalmente quando pensamos na educação.

Quando a mãe brinca com seu filho espontaneamente, não há pretensão de chegar a um objetivo específico, ainda que vários aspectos importantes estejam sendo trabalhados. Com a educação o jogo pode ser livre de regras e/ou servir apenas para relaxar, ou seja, substituir a atividade com determinadas obrigações pela improvisação de atividades livres. Assim, o prazer é conquistado porque há um desbloqueio das capacidades espontâneas, a criança estará realizando com os demais colegas a recreação.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Comunicação - prmeiros passos - parte 2

As palavras e orações passam pelo mesmo processo. Enquanto isso, a criança se reconhece como indivíduo único, interagindo com os outros. Usar a linguagem vai exigir da criança o desenvolvimento de habilidades específicas. O uso da percepção na comunicação é intenso: a criança percebe a diferença entre a fala suave e tranqüila da mãe e uma fala suave acompanhada de uma ação agressiva. A confiança na palavra dos pais vai ajudá-la a definir o próprio comportamento lingüístico.

O ambiente em que a criança vive vai possibilitar ou não o aprimoramento dessa linguagem. A criança pode se sentir insegura, inibida para falar, principalmente na presença de estranhos.
Pode ter medo de ser criticada, de não agradar aos pais, educadores e até aos amiguinhos.

No entanto, para que ocorra aprendizagem, é preciso "poder errar" (o erro é construtivo), já que a confiança na própria linguagem depende muito da permissão para a tentativa e para o erro, possibilitando assim um processo tranqüilo na aquisição de novos conhecimentos. Atualmente, parece ser mais fácil aprender com a televisão pela possibilidade da imitação, sem correr o risco da culpa e da vergonha, afinal de contas, a televisão não condena.

Mas não se pode substituir a atitude de aceitação e orientação, que só é possível com a presença física e emocional de pessoas que dêem apoio. Daí a necessidade de os pais atuarem, sendo mediadores para que os recursos tecnológicos sirvam de forma adequada no desenvolvimento da linguagem e da educação.

A linguagem é um recurso que possibilita a comunicação entre as pessoas pela sucessão ordenada de palavras que expressam pensamentos. O pensamento antecede a linguagem, mas esta é o sinal falado ou escrito que influencia o pensamento. É comum percebermos a criança falar muito rápido sobre algo que deseja. Então não conseguimos entender claramente, pois a linguagem não conseguiu acompanhar a velocidade do pensamento.

Quando há troca de influências entre o pensamento e a linguagem, obtemos o desenvolvimento intelectual, ou seja, a linguagem constitui o sujeito que supre suas necessidades individuais e promove a interação social. Quando há dificuldades na constituição da linguagem, há conseqüentemente danos em todas as áreas do desenvolvimento.

A falta de articulação do pensamento é um problema que resulta em dificuldades na articulação verbal. A má pronúncia das crianças nas primeiras fases deve-se a vários fatores. Em primeiro lugar, pode haver problemas na maturação dos órgãos. Essas "situações" podem ser superadas com exercícios específicos, realizados por um profissional da área, se não houver danos constitucionais.

Outro fator pode ser a percepção imperfeita dos estímulos na fase de imitação dos sons ou ainda a falta de habilidade em reproduzi-los. A vocalização incompreensível , tende a desaparecer até o terceiro ano de vida. Obter o domínio do nome das coisas é um grande passo na compreensão da linguagem e da própria identidade.

Começando a utilizar as formas gramaticais, a criança descobre as diferenças entre ela mesma e os outros. Por esta razão, na linguagem infantil os pronomes pessoais aparecem por último, comprovando a maior consciência que a criança tem de si. Até a faixa etária de 3 anos, a maturação do sistema nervoso central e de todos os órgãos que capacitam o indivíduo para a utilização adequada da linguagem deverá estar completa.

Caso isso não tenha ocorrido, a superação dos problemas de imaturidade só se dará pela aprendizagem especializada ou ocorrerá mais tarde, mesmo porque não existe uma regra rígida para a maturidade acontecer. O ambiente em que a criança vive é que vai possibilitar todo o desenvolvimento, pois ela vai adquirindo autonomia e apropriando-se do mundo a sua volta.

Na prática, existem interferências de cunho emocional (por motivos diversos) que podem impedir ou retardar a boa articulação de palavras e do pensamento. Articular significa utilizar todos os elementos da oração em uma gramática que reconhece o sujeito e a ação, definindo o nome das coisas, dando-lhes atributos e relações.

Comunicação - prmeiros passos - parte 1

Linguagem de uma criança é um processo gradativo de desenvolvimento das características da linguagem oral, ou seja, o desenvolvimento da linguagem depende muito do estímulo que a criança recebe das pessoas que a cercam. O processo da aprendizagem da fala é basicamente imitativo: se ninguém conversa com a criança, ela não tem o que imitar, não tendo assim a oportunidade de enriquecer o vocabulário.

Utilizando vocalizações e tentativas de comunicação, emitem sons articulados, revelando o esforço para se comunicar com o mundo. A aprendizagem da fala não se dá de forma desarticulada com a reflexão, sentimentos, sensações e desejos. As crianças constroem seu processo de linguagem realizando aproximações sucessivas com o exemplo da fala dos outros: pai, mãe, educadores, amigos, vozes da televisão, rádio etc.

Naturalmente esses sons vão sendo incorporados à sua vida e a tudo que elas vão descobrindo: os novos movimentos, o som, a música, a interação oral. Assim as crianças vão se apropriando das convenções da linguagem.

O desenvolvimento da fala e da capacidade de representar simbolicamente tudo o que naturalmente chega para a criança amplia significativamente os recursos intelectuais. O desenvolvimento da capacidade de comunicação oral é gradativo e envolve a participação constante das crianças em conversas cotidianas, em situações de escuta, canto de músicas, jogos, brincadeiras etc., sempre com a participação em situações formais de uso da linguagem, envolvendo também a leitura de textos diversos.

Nessa fase, a criança já entende perfeitamente a força de um não e reage imediatamente com uma atitude de recuo ou desafio. Também é capaz de perceber quando suas atitudes são aprovadas pelos adultos, simplesmente pelo tom de voz com que lhe falam. As contradições nas atitudes que ela demonstra vão ser cada vez mais nítidas, uma vez que ela busca autonomia, embora seja ainda muito dependente.

Atende também quando chamada pelo nome. No fim do seu primeiro ano de vida, a criança apresenta duas grandes conquistas: o caminhar e a vocalização. Ela já não manifesta mais seus desejos pelo choro, já sabe indicar os objetos e dizer o que quer. Caminhando, a criança se torna um grande explorador.

No fim de seu primeiro ano de vida, a criança apresenta duas grandes conquistas: caminhar e a vocalização. A criança vai aprimorando cada vez mais, pela imitação, os ruídos que são percebidos no meio ambiente, e passa a exercitar a entonação típica do idioma dos pais.

Os órgãos da fala significativa vão se preparando, estabelecendo assim o processo de socialização primária. O relacionamento estreito e seguro com a mãe permite a adequação da criança aos padrões sociais veiculados pelos familiares que fazem parte da realidade da criança.

A criança reconhece as pessoas, vai selecionando naturalmente as que lhe são estranhas, reagindo emocionalmente a tudo que acontece. Ouve e compreende falas inteiras, ou seja, a linguagem já é um instrumento de comunicação de significados que ela entende, mas que não tem condições para responder. Falta à criança um repertório de palavras, que ela irá adquirir aos poucos. Por essa razão, a criança intercala gestos e mímicas à sua expressão vocal.

Imitando os sons, a criança vai assimilando as figuras sonoras do meio ambiente. De maneira intencional, a criança vai tentando controlar e regular seu aparelho articulatório, saindo da fase de vocalização, incompreensível, para a articulação das primeiras palavras inteligíveis. Cada palavra adquirida é utilizada como uma oração inteira, completa, da qual foram eliminados os artigos, as preposições e as flexões.

Exemplo: Água. A mãe ou educador compreende que a criança está dizendo: Eu quero beber água. A palavra é um gesto vocal que depende da organização dos músculos faciais, da respiração e da articulação bucal. A criança reconhece as pessoas, vai selecionando naturalmente as que lhe são estranhas, reagindo emocionalmente a tudo que acontece.

Usar a linguagem vai exigir da criança o desenvolvimento de habilidades específicas. A medida que a inteligência se desenvolve, a palavra vai se apresentando como uma representação simbólica de idéias concretas e abstratas. Com o desenvolvimento lingüístico, o reflexo instintivo torna-se uma atividade cada vez mais determinada e inteligente do pensamento. O uso e a compreensão dos significados dependem de fatores psicológicos e sociais.

A ação da mãe, dos familiares e dos educadores dão significado para o desenvolvimento do processo de aquisição da linguagem. A criança vai produzindo inúmeros sons e, dentre eles, aparecem alguns que se aproximam de fonemas conhecidos do idioma da mãe. Percebendo essa produção, a mãe completa esses sons, provocando a criança a imitá-la, tudo isso realizado num clima de alegria e afeto. Essa rotina agrada a criança e faz com que ela continue a experimentar.

O Sono

Sono está sujeito a consideráveis variações individuais, desde o nascimento e durante toda a vida do indivíduo. Cada criança tem suas necessidades, ritmo, individualidade. Por essa razão, não há uma resposta padrão para a quantidade certa de horas que uma criança deve dormir.

O sono é muito importante, pois está comprovado que dormir contribui para o desenvolvimento cerebral. Pesquisas mostram que entre três e seis meses de vida, toda vez que a criança adormece, são formadas proteínas fundamentais para a memória, desenvolve-se a capacidade de aprendizagem e ocorre o crescimento corporal.

A fase REM (iniciais de rapid eye movement ou movimento ocular rápido) proporciona organização: nessa fase (quando o sono é mais leve) acontecem os sonhos, que ativam o metabolismo e assim o cérebro se organiza.

Conforme a criança vai crescendo, o sono se torna mais profundo, evidenciando a etapa de NREM (iniciais de non-rapid-eje-movement). O sono profundo traz descanso para o corpo e menor atividade muscular e física.

Os recém-nascidos dormem praticamente o dia todo, acordando apenas por fome ou outra sensação de desconforto. Eles acordam para mamar, trocar fraldas ou então para tomar um banho refrescante. Após ter suas necessidades satisfeitas, logo voltam a se embalar num sono gostoso.

Alguns recém-nascidos chegam a dormir 21 horas por dia, alternando sono e vigília em intervalos curtos, aproximadamente de três em três horas. Às vezes, as cólicas atrapalham esse momento de descanso, fazendo com que o bebê acorde várias vezes durante a noite.

Por volta dos dois meses, as crianças começam a dormir de sete a oito horas seguidas, geralmente durante a noite. No decorrer do dia, dormem em intervalos outras dez ou doze horas. O período de sono diurno diminui gradativamente à medida que o desenvolvimento lhes permite interesses cada vez maiores pelo ambiente, participando ativamente da vida familiar.

Entre seis e sete meses estarão dormindo de dez a doze horas à noite, de uma a duas horas pela manhã e de duas a três horas durante a tarde. Até o fim do primeiro ano de vida, continuam dormindo duas vezes durante o dia, mas essas sonecas são necessárias em intervalos mais espaçados. A chupeta acaba sendo um recurso muito utilizado nos momentos de sono, pois sugando (necessidade intuitiva) o bebê permanece.

Algumas crianças dormem tanto durante o dia que à noite não querem saber de cama. Tranqüilo, alegre e essa sensação lhe proporciona muito prazer. Estudos estatísticos mostraram que para uma criança de dois a três anos, a necessidade de sono pode variar de oito a dezessete horas a cada vinte e quatro horas.

Algumas crianças dormem tanto durante o dia que à noite não querem saber de cama. Quando essa situação acontece, é sinal de que o sono da tarde não é mais necessário. O hábito de dormir à tarde deve ser abolido gradativamente, para que à noite a criança durma naturalmente, repondo o sono de que habitualmente necessita.

Alguns pais estimulam a criança a dormir à tarde. Quando chega a noite, a criança está a mil por hora, não permitindo que os pais descansem. A melhor forma de manter a criança acordada é criar atividades interessantes, que atraiam sua atenção. De um jeito lúdico, prazeroso e sem imposições, ela acaba se adaptando à nova rotina de sono.

Quando a criança necessitar ir para escola, estará acostumada a permanecer acordada e conseguirá aproveitar muito bem o ambiente e as atividades escolares. Nenhuma criança vai para cama espontaneamente, sem que lhe peçam e ensinem, sem a existência de regras constantes.

Por volta dos dois anos, algumas crianças podem reclamar ou mesmo ter crises de birra ao serem colocadas na cama. Em parte, esta situação deve-se ao fato de elas estarem entrando na fase do negativismo próprio dessa idade, e também devido às sonecas da tarde (de três a quatro) que, conforme já mencionamos, devem ser diminuídas.

A rotina familiar é muito importante, pois cada criança pode responder de forma diferente a uma conduta familiar que julgamos inadequada, que na verdade faz parte da realidade familiar.
Por exemplo: numa família em que toda a atividade se dá à noite, pela ausência da família durante o dia, a criança, dentro da normalidade, só teria esse período para contatar e receber os estímulos necessários ao seu desenvolvimento.

Além disso, precisa de afeto e segurança. Por isso se nega a dormir, pois deseja estar com os pais.
Crianças devem dormir sempre no mesmo lugar. A troca constante de camas ou outros locais para dormir prejudica o desenvolvimento de uma rotina para a criança.

Quando se tratar de pais separados, é importante que os pais façam o possível para manter a rotina e objetos iguais (como cobertores e travesseiros), principalmente das crianças bem pequenas, seguindo a mesma estrutura e rotina. Caso os pais não queiram que a criança durma na cama deles, é importante levá-la para a própria cama quantas vezes forem necessárias, até que seja estabelecida uma rotina.

Pais que desejam realmente que os filhos durmam em suas próprias camas devem estimular esse hábito constantemente. As crianças, logo que aprendem a falar, já apresentam capacidade de sonhar: as pequenas costumam não lembrar do que sonharam, mas há casos em que o sonho se repete por muitas vezes e a criança poderá acordar assustada (pesadelos).

Nesse caso, é necessário procurar um pediatra. É importante registrar que alguns pais enfrentam muitas atividades diárias para a criança e, dessa forma, ela acaba não descansando. Pela manhã, natação; depois, balé; descanso para o almoço; então a escola e no fim do dia a criança está exausta e se for muito novinha, o desgaste físico poderá comprometer sua saúde.

Até mais ou menos três, quatro anos de idade, o descanso após o almoço é saudável e importante para que a criança reponha as energias, mas isso não é uma regra geral, pois algumas crianças dormem bastante e outras não. Há crianças que desde muito cedo abandonam a soneca da tarde e não há porque forçá-las a dormir.

Nenhuma criança vai para cama espontaneamente, sem que lhe peçam e ensinem, sem a existência de regras constantes. Embora muitos pais, depois de um longo dia, desejem alguns momentos a sós, muitos relutam em fazê-lo e acabam por transmitir mensagens confusas à criança, cumprindo parte da rotina, não alcançando a disciplina necessária para permitir que a criança durma sozinha.

Se a criança tem disposição para permanecer acordada, enfrentando todas as atividades, sem um descanso sequer, não há necessidade de se preocupar, porque a soneca da tarde não deve ser uma imposição e sim um prazer.