segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Função da brincadeira no desenvolvimento infantil - Parte 2

É falso negarmos que hoje a televisão é uma das maiores preocupações de pais e educadores. A televisão se transformou em uma babá eletrônica, gerando uma série de conseqüências no comportamento das crianças. Sociólogos, pedagogos, pensadores e educadores têm buscado esclarecer até que ponto a televisão é responsável por essas alterações.

Muitos afirmam que a televisão estimula o desenvolvimento da inteligência e enriquece a formação da personalidade, outros argumentam que a TV prejudica o desenvolvimento da inteligência e deforma a personalidade. Para alguns, esse meio de comunicação é uma força destruidora, desagregadora da vida decente e normal, capaz de minar as famílias, os padrões tradicionais e a moralidade, colaborando até para a desintegração do sistema social.

Acusam a televisão de corromper crianças e jovens, causar indisciplina nas escolas, promover excessivo materialismo, incitar ao crime, inflamar a violência etc. Outros simplesmente criticam a baixa qualidade das programações que, de certa maneira, causam inércia na atividade intelectual de espectadores muito assíduos.

Partindo do fato de que a maioria das famílias brasileiras assiste à TV durante horas e horas diárias, sem ter uma consciência crítica dos efeitos que ela produz, a maior vítima dessa situação com certeza é a criança. A criança fica deslumbrada pela TV desde muito pequena. Seu desenvolvimento simbólico já não é mais enriquecido com lindas histórias contadas pelos pais, como se fazia antigamente, mas sim empobrecido pelos quadros prontos e acabados mostrados pela TV Com o acesso a Internet, as preocupações se repetem e aumentam.

O que fazer? Na verdade, o que a criança deseja não é possuir dezenas de brinquedos, televisão a cabo, programas de computador, mas sim a presença de pais que possam brincar e conversar com ela. Na verdade, tudo se passa como um faz-de-conta global, que a família deve organizar criticamente. Os pais têm um importante papel com relação ao faz-de-conta. Sua própria experiência pode impedir ou prejudicar o desenvolvimento nesse período.

Por exemplo: a criança que vivencia períodos de fantasia, mas os pais a julgam como mentirosa. O faz-de-conta, que para alguns pode significar uma mentira, é freqüentemente uma realidade na imaginação dos filhos. Criar histórias inacreditáveis e a "convivência" com amigos imaginários podem ajudar a preparar a criança para lidar com jogos mais elaborados, como o da vida, por exemplo.

. Corporal: envolvendo todo o corpo, inclusive a voz.

. Ideativa: incluindo pensamento, imaginação e linguagem.

. Gráfica: com a manipulação de objetos de desenho, tinta, papel e outros materiais plásticos.

. Afetiva: envolvimento emocional com o objetivo em jogo e com os participantes.

. Ideativa: pela ligação aos conteúdos e temas escolhidos.

. Espacial: pela relação com o espaço e a configuração do conjunto formado pela relação entre as pessoas e o espaço.

. Verbal: forma de expressão vocal, incluindo as inflexões e os tons.

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